O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, diz que o seu grupo terrorista em guerra com Israel está a respeitar as condições para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, incluindo uma retirada militar israelita completa de Gaza. Autoridades israelenses visitaram o Egito no início desta semana, num esforço renovado para garantir um acordo, mas uma autoridade palestina próxima aos esforços de mediação diz que não há sinais de avanço. “Estamos comprometidos com as nossas exigências: um cessar-fogo permanente, uma retirada abrangente e completa do inimigo da Faixa de Gaza, o regresso de todas as pessoas deslocadas às suas casas, permitindo toda a ajuda necessária ao nosso povo em Gaza, reconstruindo a Faixa, levantar o bloqueio e alcançar um acordo honroso de troca de prisioneiros”, disse Haniyeh num discurso televisionado que assinala o Dia de Al-Quds (Jerusalém). Nos últimos meses, os negociadores indicaram que o Hamas estava, a nível privado, disposto a comprometer a sua exigência de um cessar-fogo permanente a favor de um acordo faseado que começaria com uma trégua de seis semanas durante a qual as partes concordariam em negociar algo mais sustentável.
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Em situações de conflito, deverão as necessidades de ajuda e de reconstrução ser priorizadas em detrimento das exigências políticas?
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Será razoável pedir a todas as pessoas deslocadas que regressem às suas casas nas zonas de conflito, tendo em conta os potenciais desafios logísticos e de segurança?
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Você acha que é moralmente justificado que um grupo exija a retirada militar completa de uma área como condição para a paz?