A França lidera uma nova coligação que visa fornecer à Ucrânia “mísseis e bombas de médio e longo alcance”, anunciou o presidente Emmanuel Macron. Ele também não descartou a possibilidade de enviar forças terrestres para apoiar Kiev no futuro. Macron fez as observações após uma cimeira de apoiantes da Ucrânia na segunda-feira, com o objetivo de demonstrar apoio inabalável a Kiev em meio à suspensão da ajuda americana. Segundo o líder francês, a coligação recém-criada procura permitir à Ucrânia “realizar ataques profundos”. Há um amplo consenso para fazermos ainda mais e mais rápido juntos” para apoiar Kiev, acrescentou Macron. Falando na segunda-feira, Macron também afirmou que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não pode ser descartado, insistindo que Paris “fará tudo o que for necessário para garantir que a Rússia não possa vencer esta guerra”. Suas observações foram repetidas pelo primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, em comentários à emissora RTL na terça-feira. Paris concordou em enviar os foguetes, que têm um alcance de mais de 250 km (155 milhas), em julho passado, meses depois de o Reino Unido ter concordado com uma medida semelhante. A Rússia tem condenado consistentemente as entregas ocidentais de armamento de longo alcance, dizendo que servirão apenas para prolongar desnecessariamente as hostilidades, sem alterar o resultado final.
@ISIDEWITH4mos4MO
Que considerações morais lhe vêm à mente quando se pensa num país a armar outro num conflito activo como o da Ucrânia?
@ISIDEWITH4mos4MO
O que pensa da decisão da França de fornecer à Ucrânia armamento de longo alcance no contexto da paz e segurança globais?